O ano novo está só começando e claro que as lembranças da São Silvestre permanecem em minha memória, parece que a endorfina ainda não saiu do meu sangue.
No dia 31 acordei feliz por saber que ia correr. A chuva prevista para o horário da prova não apareceu e por sorte o clima não estava tão quente quanto nos outros anos. Na hora da largada, por volta das 16h30, os termômetros marcavam 26 graus.
Como sempre na elite masculina os quenianos dominaram a prova. Eles começaram a competição com ritmo elevado, e os brasileiros não conseguiram acompanhar o pique dos estrangeiros. Até o quilômetro nove a liderança da São Silvestre se revezava entre os quenianos James Kipsang, Robert Cheruiyot e Elias Chelimo. Logo atrás dos africanos, os colombianos Diego Alberto Colorado e Willian Naranjo mostravam que podiam segurar o ritmo.
No quilômetro 10, Kipsang abriu vantagem do pelotão e foi assim até o final, quando cruzou a linha de chegada no tempo de 44min40. O queniano sagrou-se bicampeão da prova paulista. Ele venceu também em 2008.
O mais engraçado é que em entrevista antes da prova ele deixou claro que não estava na sua melhor forma.
O melhor brasileiro da competição foi Clodoaldo Gomes da Silva com a oitava colocação em 46min40. Temos que dar os parabéns, pois há um ano ele estava com uma inflamação no pé e ficou três meses sem treinar.
Já no feminino a corredora Pasalia Chepkorir passeou e liderou os 15 quilômetros da prova cruzando a linha de chegada em 52min30.
Parabéns a Marily dos Santos que foi a terceira colocada (53min35) e no dia seguinte em vez de comemorar já estava de volta aos treinos. Essa menina vai longe.
Abraços a todos e um ótimo ano cheio de conquistas e muitas corridas.
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